(Filipenses 3.2)
Saulo de Tarso, Fariseu, perseguidor da igreja, irrepreensível observador da lei e obcecado por um único propósito de, “contra a lei”, garantir que a lei fosse observada por todos...
Na verdade, o real propósito sobre o qual Deus escolheu ou escolhe alguém realmente está fora de nosso entendimento, porém, certamente se Paulo não tivesse intercedido a favor dos gentios, hoje as coisas estariam bem diferentes.
O apóstolo Pedro, líder da igreja primitiva, aparentemente pendia para um lado diferente do qual Jesus nos havia deixado com o Evangelho, munido com o propósito de, primeiramente levar o Evangelho aos Judeus e posteriormente levar a Boa Nova aos gentios, certamente, pelo fato de acreditar que os gentios teriam dificuldades em aceitar e começar a praticar as tradições judaicas, sendo a circuncisão uma das mais controvérsias, como fruto do reconhecimento do Senhor Jesus Cristo em suas vidas.
O fato de Paulo ter influenciado os demais apóstolos a respeito da “não pratica” da circuncisão por parte dos gentios deixa bem claro um dos motivos pelo qual Deus o escolheu. Quando fariseu, Paulo acreditava em seus ideais, seguia firme com seus propósitos no coração, porém, erroneamente acreditava estar honrando o nome de Deus. Após sua conversão ao Senhor Jesus, Paulo não perdeu esta qualidade tão importante que tinha e que foi crucial para alguém que não conviveu com Jesus, não se deixar levar pela crença de que homens não judeus precisariam cortar a ponta do prepúcio para se tornarem cristãos verdadeiros, quando esta crença vinha de apóstolos que conviveram de fato com Jesus Cristo. Certamente se Paulo não tivesse dissuadido os demais, Deus teria sido realmente reservado apenas aos judeus, e seus adoradores teriam se tornado novamente uma seita, porém não de fariseus, agora diferente, uma seita em nome do Senhor Jesus, Filho de Deus.
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