Ao longo dos anos eu tenho encontrado diversos mitos sobre o inferno grudados na teologia popular. Alguns são levados mais a sério que outros, mas eles são todos mitos ativos que dão frutos ruins na vida das pessoas. Esta é uma breve correção em cinco partes.
Mito 1: O Inferno É Um Lugar Onde Satanás Reina.
Muitas pessoas pensam no inferno como um lugar onde o Diabo reina. É visto como sua casa, ou castelo, ou uma bat-caverna em chamas onde ele elabora planos para destruir a igreja e dominar o mundo. Se não for uma sala de guerra, então é um tipo de calabouço onde o Diabo causa miséria àqueles que foram mandados lá para sofrer. (algo mais ou menos assim).
Mas o inferno não é o castelo do diabo, e ele não ocupa nenhuma posição de autoridade lá. O inferno é a ruína do diabo. É a sua futura prisão eterna e lugar de julgamento (Apocalipse 20:10).
Eu acho que um dos motivos por que as pessoas guardam essa idéia do diabo dominando o inferno é porque, se ele está no inferno ele não está em nenhum lugar perto de nós. Então, pelo menos na mente dessas pessoas, isso o remove de qualquer lugar de influência ou perigo. Ele não está aqui, ele está lá, então nós não precisamos que pensar muito nele afinal. Mas o diabo está aqui. Ele é um perigo muito real e presente. Pedro diz que o Diabo perambula por nossas cidades, subúrbios e áreas rurais procurando gente para devorar (1 Pedro 5:8). Ele não reina no inferno, mas ele de fato procura reinar sobre você e arruiná-lo.
Em tudo isso, nossa esperança e confiança no evangelho é que o diabo foi lançado fora (Lucas 10:17-20) e amarrado (Mateus 12:22-29) por meio do ministério de Jesus, ele é destruído pela obra de Cristo na cruz (Hebreus 2:14-15), e a igreja foi liberta da escravidão e do engano do diabo e acabará por esmagar o enganador sob seus pés (Romanos 16:20). O diabo foi derrotado, mas está esperando seu julgamento final. O inferno é o fim dele, não sua fortaleza.
Mito 2: O Inferno É Onde Os Pecadores Se Divertem.
Eu já ouvi esse mito até várias vezes. Ao discutir a salvação do pecado, da morte e do inferno com aqueles distantes do Reino, alguns disseram: “Cara, eu prefiro me divertir no inferno com os meus amigos a ir para o céu vestir aqueles roupões brancos, junto com um monte de pessoas religiosas e reprimidas.”
Obviamente, eu não acredito que isso reflita realmente a teologia de alguém sobre o céu e o inferno. É simplesmente uma reação que revela mais sobre a visão de si mesmos e das pessoas religiosas do que sobre a vida após a morte. É, normalmente, uma maneira de desprezar as afirmações e promessas de Jesus. Mas ela ocorre o suficiente para ser necessário falar sobre ela aqui.
O inferno não é um barzinho confortável e escuro onde você pode ficar com seus amigos, conversando sobre o significado da vida (ou do inferno) pelo resto da eternidade. O inferno também não é algum tipo de rave infinita, ao som de música eletrônica ensurdecedora e decorada com pulseiras reluzentes. O inferno não é uma festa. O inferno não é o que você quer que ele seja. Jesus descreve o inferno como um lugar de “choro e ranger de dentes” (Mateus 13.36-43). É um obscuro, eterno e sombrio lugar de julgamento (Mateus 25.41).
A Escritura nos diz que todos nós morreremos e iremos enfrentar julgamento (Hebreus 9.27). Como pecadores que rejeitaram a salvação em Jesus que é o caminho, a verdade e a vida (Jô 14.6) sabemos que o Juiz nos considerará culpados e nos sentenciará àquele lugar de trevas. Nossa esperança não está em conseguir persuadir o juiz a ver as coisas da nossa maneira, ou nos dar um passe livre. Não há nenhuma esperança de regime condicional ou reabilitação após a morte.
Nossa única esperança perante Deus é que ele olhe para nosso advogado, Jesus Cristo, o único que pode apresentar o perdão de pecados e a justiça que não temos. Apesar de culpados, podemos ser julgados como justo em Jesus, e sermos resgatados do julgamento do inferno e levado à presença de Deus e de seu povo.
Mito 3: O Inferno É Temporário.
Entre aquelas pessoas que levam o inferno um pouco mais a sério, às vezes encontramos o mito que o inferno é temporário, e não eterno. O raciocínio é que o inferno é a punição pelos pecados cometidos durante, no máximo, várias décadas e que a justiça não permitiria uma punição eterna para crimes cometidos ao longo do período de uma vida na terra. Depois que a punição for concluída, seja lá o que a punição divina exigir, ou a pessoa será recebida no céu ou será simplesmente aniquilada.
Mas, as Escrituras são bem claras a respeito da natureza eterna do inferno. É um lugar de perdição eterna II Timóteo 1:9 “Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos; (2 Timóteo 1:9), punição eterna (Mateus 25:46) e fogo eterno (Mateus 18:8).
Não há um programa de libertação para trabalho nem a esperança de uma liberdade condicional no inferno.
Nós fomos criados como seres imortais e viveremos após a morte na presença de Deus e sua graça, ou experimentando sua justa e correta ira. Como pecadores incuráveis (2 Pedro 2:14) e habituais (1 João 3:8), nós continuamos em nossos pecados, ilegalidade e idolatria até mesmo no inferno – e assim o julgamento continua.
O inferno é um julgamento eterno, e nossa única esperança de escapar de tal maldição é confiando naquele que se tornou maldição por nós Gálatas 3:13 “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;”. Aqueles que são unidos a Jesus são libertos da condenação Romanos 8:1 “PORTANTO, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.” e encontram a vida eterna (Mateus 25:46).
Mito 4: O Inferno é a Ausência de Deus.
Você provavelmente já ouviu esse mito também. “O que há de pior a respeito do inferno”, raciocinam algumas pessoas, “é que você está sozinho”. Inferno é isolamento, e já que fomos criados para a comunhão (com Deus e com as outras pessoas) é isso que faz do inferno um julgamento tão terrível.
É claro, a verdade é que não há lugar em que nosso Deus onipresente não esteja (Salmo 139). Não é a ausência de Deus que torna o inferno terrível, é a sua proximidade que o faz. Inferno não é a ausência de Deus, mas a ausência da graça e misericórdia divinas. Ah, sim, Deus está presente no inferno, para fazer perfeita justiça e julgamento.
Nossa confiança no evangelho é que em Cristo nossos pecados foram pagos, e estamos em paz com Deus. Em Cristo temos a verdadeira e duradoura intimidade com Deus para a qual fomos criados. Portanto, a proximidade de Deus é algo bom (Salmos 73:28) e podemos chegar pra perto de Deus (Tiago 4:8) já que ele está sentado sobre o trono da graça (Hebreus 4:16) e podemos esperar receber graça, e não julgamento.
Mito 5: O Inferno É Para Pessoas Más.
Este é o mais perigoso de todos os mitos sobre o inferno. “O inferno é para pessoas más”. É claro, este é bem complicado, e depende do que nós queremos dizer quando falamos “pessoas más”. Na minha experiência, “pessoas más” simplesmente significa “outras pessoas”. Pessoas que fizeram pior do que nós, pelo menos de acordo com nossa estimativa. O inferno é para os maus, os piores que nós, os piores de todos. O inferno é para Hitler e Sadam Hussain, John Wayne Gacey (assassino em série americano) ou Kim Jong-il. Não é para nós, pessoas normais. Boas pessoas. O ponto em que nós devemos concordar com este mito é que o inferno é para pessoas más. E todos nós somos “maus”.
O apóstolo Paulo escreveu que ninguém é justo, todos viraram as costas para Deus e se tornaram inúteis (Romanos 3:10-18). Sim, nós somos todos maus e merecedores da condenação eterna. Enquanto uma mulher pode ser pior que uma outra em suas práticas, ou o pecado de um homem pode ser mais hediondo do que o pecado de um outro, nós somos todos igualmente pecadores e somos desesperadamente necessitados da misericórdia de Deus.
O inferno é para pessoas más, se por “pessoas más” nós estamos nos referindo a pessoas como nós. Nossa esperança não é que nós vamos nos tornar pessoas boas, ou mesmo pessoas melhores. Nossa confiança diante de Deus não é que nós iremos de alguma forma nos levantar em meio às pessoas más do mundo. Nossa esperança e confiança diante de Deus é que o evangelho – as boas novas de que todos os que crêem em Jesus são unidos com ele, considerados justos nele, e perdoados de todo pecado, por meio dele.
Então, em um certo sentido, o inferno é para pessoas más, mas em outro sentido, o céu também é. O primeiro recebe aqueles que rejeitaram a verdade de Deus, enquanto o segundo recebe aqueles que receberam Jesus João 1:12-13 “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; 13 – Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.”
Extraído do site http://www.cacp.org.br/
Autor: Joe Thor
Mito 1: O Inferno É Um Lugar Onde Satanás Reina.
Muitas pessoas pensam no inferno como um lugar onde o Diabo reina. É visto como sua casa, ou castelo, ou uma bat-caverna em chamas onde ele elabora planos para destruir a igreja e dominar o mundo. Se não for uma sala de guerra, então é um tipo de calabouço onde o Diabo causa miséria àqueles que foram mandados lá para sofrer. (algo mais ou menos assim).
Mas o inferno não é o castelo do diabo, e ele não ocupa nenhuma posição de autoridade lá. O inferno é a ruína do diabo. É a sua futura prisão eterna e lugar de julgamento (Apocalipse 20:10).
Eu acho que um dos motivos por que as pessoas guardam essa idéia do diabo dominando o inferno é porque, se ele está no inferno ele não está em nenhum lugar perto de nós. Então, pelo menos na mente dessas pessoas, isso o remove de qualquer lugar de influência ou perigo. Ele não está aqui, ele está lá, então nós não precisamos que pensar muito nele afinal. Mas o diabo está aqui. Ele é um perigo muito real e presente. Pedro diz que o Diabo perambula por nossas cidades, subúrbios e áreas rurais procurando gente para devorar (1 Pedro 5:8). Ele não reina no inferno, mas ele de fato procura reinar sobre você e arruiná-lo.
Em tudo isso, nossa esperança e confiança no evangelho é que o diabo foi lançado fora (Lucas 10:17-20) e amarrado (Mateus 12:22-29) por meio do ministério de Jesus, ele é destruído pela obra de Cristo na cruz (Hebreus 2:14-15), e a igreja foi liberta da escravidão e do engano do diabo e acabará por esmagar o enganador sob seus pés (Romanos 16:20). O diabo foi derrotado, mas está esperando seu julgamento final. O inferno é o fim dele, não sua fortaleza.
Mito 2: O Inferno É Onde Os Pecadores Se Divertem.
Eu já ouvi esse mito até várias vezes. Ao discutir a salvação do pecado, da morte e do inferno com aqueles distantes do Reino, alguns disseram: “Cara, eu prefiro me divertir no inferno com os meus amigos a ir para o céu vestir aqueles roupões brancos, junto com um monte de pessoas religiosas e reprimidas.”
Obviamente, eu não acredito que isso reflita realmente a teologia de alguém sobre o céu e o inferno. É simplesmente uma reação que revela mais sobre a visão de si mesmos e das pessoas religiosas do que sobre a vida após a morte. É, normalmente, uma maneira de desprezar as afirmações e promessas de Jesus. Mas ela ocorre o suficiente para ser necessário falar sobre ela aqui.
O inferno não é um barzinho confortável e escuro onde você pode ficar com seus amigos, conversando sobre o significado da vida (ou do inferno) pelo resto da eternidade. O inferno também não é algum tipo de rave infinita, ao som de música eletrônica ensurdecedora e decorada com pulseiras reluzentes. O inferno não é uma festa. O inferno não é o que você quer que ele seja. Jesus descreve o inferno como um lugar de “choro e ranger de dentes” (Mateus 13.36-43). É um obscuro, eterno e sombrio lugar de julgamento (Mateus 25.41).
A Escritura nos diz que todos nós morreremos e iremos enfrentar julgamento (Hebreus 9.27). Como pecadores que rejeitaram a salvação em Jesus que é o caminho, a verdade e a vida (Jô 14.6) sabemos que o Juiz nos considerará culpados e nos sentenciará àquele lugar de trevas. Nossa esperança não está em conseguir persuadir o juiz a ver as coisas da nossa maneira, ou nos dar um passe livre. Não há nenhuma esperança de regime condicional ou reabilitação após a morte.
Nossa única esperança perante Deus é que ele olhe para nosso advogado, Jesus Cristo, o único que pode apresentar o perdão de pecados e a justiça que não temos. Apesar de culpados, podemos ser julgados como justo em Jesus, e sermos resgatados do julgamento do inferno e levado à presença de Deus e de seu povo.
Mito 3: O Inferno É Temporário.
Entre aquelas pessoas que levam o inferno um pouco mais a sério, às vezes encontramos o mito que o inferno é temporário, e não eterno. O raciocínio é que o inferno é a punição pelos pecados cometidos durante, no máximo, várias décadas e que a justiça não permitiria uma punição eterna para crimes cometidos ao longo do período de uma vida na terra. Depois que a punição for concluída, seja lá o que a punição divina exigir, ou a pessoa será recebida no céu ou será simplesmente aniquilada.
Mas, as Escrituras são bem claras a respeito da natureza eterna do inferno. É um lugar de perdição eterna II Timóteo 1:9 “Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos; (2 Timóteo 1:9), punição eterna (Mateus 25:46) e fogo eterno (Mateus 18:8).
Não há um programa de libertação para trabalho nem a esperança de uma liberdade condicional no inferno.
Nós fomos criados como seres imortais e viveremos após a morte na presença de Deus e sua graça, ou experimentando sua justa e correta ira. Como pecadores incuráveis (2 Pedro 2:14) e habituais (1 João 3:8), nós continuamos em nossos pecados, ilegalidade e idolatria até mesmo no inferno – e assim o julgamento continua.
O inferno é um julgamento eterno, e nossa única esperança de escapar de tal maldição é confiando naquele que se tornou maldição por nós Gálatas 3:13 “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;”. Aqueles que são unidos a Jesus são libertos da condenação Romanos 8:1 “PORTANTO, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.” e encontram a vida eterna (Mateus 25:46).
Mito 4: O Inferno é a Ausência de Deus.
Você provavelmente já ouviu esse mito também. “O que há de pior a respeito do inferno”, raciocinam algumas pessoas, “é que você está sozinho”. Inferno é isolamento, e já que fomos criados para a comunhão (com Deus e com as outras pessoas) é isso que faz do inferno um julgamento tão terrível.
É claro, a verdade é que não há lugar em que nosso Deus onipresente não esteja (Salmo 139). Não é a ausência de Deus que torna o inferno terrível, é a sua proximidade que o faz. Inferno não é a ausência de Deus, mas a ausência da graça e misericórdia divinas. Ah, sim, Deus está presente no inferno, para fazer perfeita justiça e julgamento.
Nossa confiança no evangelho é que em Cristo nossos pecados foram pagos, e estamos em paz com Deus. Em Cristo temos a verdadeira e duradoura intimidade com Deus para a qual fomos criados. Portanto, a proximidade de Deus é algo bom (Salmos 73:28) e podemos chegar pra perto de Deus (Tiago 4:8) já que ele está sentado sobre o trono da graça (Hebreus 4:16) e podemos esperar receber graça, e não julgamento.
Mito 5: O Inferno É Para Pessoas Más.
Este é o mais perigoso de todos os mitos sobre o inferno. “O inferno é para pessoas más”. É claro, este é bem complicado, e depende do que nós queremos dizer quando falamos “pessoas más”. Na minha experiência, “pessoas más” simplesmente significa “outras pessoas”. Pessoas que fizeram pior do que nós, pelo menos de acordo com nossa estimativa. O inferno é para os maus, os piores que nós, os piores de todos. O inferno é para Hitler e Sadam Hussain, John Wayne Gacey (assassino em série americano) ou Kim Jong-il. Não é para nós, pessoas normais. Boas pessoas. O ponto em que nós devemos concordar com este mito é que o inferno é para pessoas más. E todos nós somos “maus”.
O apóstolo Paulo escreveu que ninguém é justo, todos viraram as costas para Deus e se tornaram inúteis (Romanos 3:10-18). Sim, nós somos todos maus e merecedores da condenação eterna. Enquanto uma mulher pode ser pior que uma outra em suas práticas, ou o pecado de um homem pode ser mais hediondo do que o pecado de um outro, nós somos todos igualmente pecadores e somos desesperadamente necessitados da misericórdia de Deus.
O inferno é para pessoas más, se por “pessoas más” nós estamos nos referindo a pessoas como nós. Nossa esperança não é que nós vamos nos tornar pessoas boas, ou mesmo pessoas melhores. Nossa confiança diante de Deus não é que nós iremos de alguma forma nos levantar em meio às pessoas más do mundo. Nossa esperança e confiança diante de Deus é que o evangelho – as boas novas de que todos os que crêem em Jesus são unidos com ele, considerados justos nele, e perdoados de todo pecado, por meio dele.
Então, em um certo sentido, o inferno é para pessoas más, mas em outro sentido, o céu também é. O primeiro recebe aqueles que rejeitaram a verdade de Deus, enquanto o segundo recebe aqueles que receberam Jesus João 1:12-13 “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; 13 – Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.”
Extraído do site http://www.cacp.org.br/
Autor: Joe Thor
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