Números capítulo 13
A idéia de mandar um grupo de pessoas para fazer o reconhecimento da terra não partiu do SENHOR: em seu discurso final, Moisés esclareceu que Ele no início mandou que o povo subisse e possuísse a terra, sem temer nem se assustar. Mas o povo pediu que primeiro fossem mandados homens para fazer um reconhecimento da terra, e descobrir o caminho pelo qual deveriam ir, e a que cidades (Deutoronômio 1:22-23). Eles estavam com medo de continuar seguindo atrás da nuvem confiando na direção do SENHOR, como haviam feito até este ponto.
Escondendo seu medo, eles propuseram este reconhecimento como uma medida apropriada para planejar a tomada do território. O SENHOR estava pronto a dirigi-los, e conhecia perfeitamente a terra e o povo que nela habitava, mas eles não tinham fé suficiente para confiar nEle. Anos mais tarde, quando o povo finalmente entrou, as mesmas dificuldades ainda estavam lá, mas eles foram vitoriosos pois o SENHOR estava com eles. É uma lição importante para nós: estamos realmente vivendo pela fé? É certo que devemos nos precaver contra os inimigos da nossa alma (a carne, o mundo, o diabo), mas a nossa força vem do Senhor: entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará (Salmo 37:5).
A Moisés o pedido do povo pareceu bom, e o SENHOR novamente o atendeu, mandando que enviassem um homem de cada tribo em uma excursão de reconhecimento da terra. Assim cada tribo seria representada, assumindo uma parte da responsabilidade.
A respeito do filho de Num, lemos que seu nome originalmente era Oséias (Salvação), mas Moisés o mudou para Josué (O Senhor é Salvador); no hebraico, consistia simplesmente em acrescentar a abreviatura do nome do SENHOR (JWH) ao seu nome, ou seja J-oshua, o nome que o Filho de Deus tomou para si quando veio ao mundo, traduzido para Jesus no grego em que foi escrito o Novo Testamento.
Moisés deu aos doze instruções claras sobre o que deviam investigar:
que tal era a terra (de um modo geral, seu relevo, rios, lagos, etc.)
que tal era o povo, se forte ou fraco
a qualidade da terra, se boa ou má (para se viver ali)
grau de fortificação das cidades, se arraiais ou fortalezas
fertilidade da terra (desertos, pastagens, lavouras, etc.)
se havia matas (áreas aproveitáveis ainda não ocupadas)
o fruto da terra, trazendo amostras.
Os doze saíram de Cades-Barnéia onde o povo estava acampado, e foram até Hebrom ao sul da terra de Canaã; dali foram até o extremo norte, uma localidade chamada Reobe, pelo caminho próximo do litoral do mar Mediterrâneo, e voltaram outra vez para Hebrom atravessando as montanhas e o vale do rio Jordão, finalmente regressando a Cades-Barnéia por outro caminho, o vale de Escol (Cacho), onde obtiveram um cacho de uvas excepcional para levar como amostra ao povo, bem como romãs e figos. Este vale ainda é notável por suas uvas! Levaram quarenta dias para ir e voltar.
Fizeram então um relatório sobre o que haviam observado em sua viagem de reconhecimento:
1. A terra verdadeiramente era muito fértil (mana leite e mel).
2. O povo era muito poderoso.
3. As cidades eram muito grandes e fortificadas.
4. Viram ali os filhos de Enaque: uma tribo que vivia perto de Hebrom, de grande estatura (versículo 33 e Deuteronômio 2:10).
5. Os amalequitas ocupavam a terra do Neguebe: era uma raça nômade, pastoril, que tomava o território ao sul do mar Morto.
6. Na montanha dominavam três tribos cananeias:
- Os heteus, um povo guerreiro, que habitava toda a região que vai do rio Eufrates até Damasco. Tornou-se um povo muito poderoso, rivalizando mais tarde com o império egípcio e o assírio.
- Os jebuseus, nome dos antigos habitantes da cidade fortificada chamada Jebus, mais tarde chamada Jerusalém (Juizes 19:10).
- os amorreus (homens da montanha), a alcunha dada aos descendentes de um dos filhos de Canaã chamado Amurra pelos assírios. Eles, ao que parece, eram guerreiros que ocupavam as montanhas desde o oriente do mar Morto até Hebrom. Nos monumentos egípcios construídos ao seu tempo, eram representados como louros de olhos azuis com barba. Supõe-se que eram de grande estatura: seu rei Ogue usava um leito de ferro medindo 4,12m por 1,80m (Deuteronômio 3:11).
7. Na planície ao longo do mar e no vale do rio Jordão os cananeus eram ainda mais numerosos; divididos em muitos povos, estavam espalhados pelas grandes planícies e vales férteis daquela terra, por isso chamada "terra de Canaã": ele foi um dos filhos de Cam (Gênesis 10:6). Tiro e Sidom foram duas das suas grandes cidades, famosas pelo seu comércio.
Calebe fez calar o povo, pois decerto o relatório causou grande alvoroço, e fez a sua recomendação: ele não tinha dúvida que os israelitas podiam prevalecer contra os habitantes da terra, portanto deviam subir e possuí-la. Mas os outros, com a exceção de Josué (capítulo 14:6), não concordaram e disseram que era impossível. Nem sempre se dá ouvidos à voz da minoria. No entanto, a verdade não pode ser medida pela quantidade de adeptos, ao contrário, com freqüencia está com a minoria. Às vezes, por isso, quem quer ficar com a verdade permanece no isolamento.
Calebe tinha fé, não tanto no poder do seu povo, mas principalmente no poder do SENHOR, Deus de Israel (capítulo 14:8). A sua coragem, ao enfrentar a opinião contrária da grande maioria, era baseada em seu conhecimento de Deus. Ele não podia ceder frente à opinião dos outros porque isto seria uma infidelidade contra Deus.
Muitas vezes somos tentados a basear nossas decisões naquilo que os outros fazem ou acham certo fazer. Talvez nossa incredulidade não seja tão definida como a dos dez espias, mas somos inclinados a aceitar o que "todo o mundo" acha, começando pelas perguntas: o que dizem os entendidos? ou o que dizem meus amigos? e evitando fazer a pergunta o que diz a Palavra de Deus? Os princípios que aprendemos quando a estudamos nos dão um "mapa rodoviário" fidedigno para a vida inteira, e nos dão um relacionamento pessoal com o seu Autor. É necessário que nossa fé seja demonstrada pela nossa coragem, externada em nossas palavras e ações.
Os outros dez espias disseram que a terra devora os seus moradores: é uma expressão significando que vários grupos lutavam pela posse da terra devido à sua excelente posição e fartura. Referindo-se aos filhos de Enaque, disseram que esses eram tão grandes que eles próprios se sentiam como gafanhotos diante deles. Realmente os enaquins eram homens grandes, mas pareciam ainda maiores porque os espias estavam com medo. Eles se viam como gafanhotos diante dos enaquins, mas se esqueceram do SENHOR; se O tivessem incluído na equação o resultado seria totalmente outro!
Quando sentimos medo e perdemos nossa fé, tendemos a exagerar as dificuldades e os problemas. Mas se nos voltarmos a Deus, que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos, ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós (Efésios 3:20), as dificuldades e problemas serão vistos com os olhos da fé, e teremos coragem de enfrentá-los pois, com este Poder, venceremos.
Fonte: http://www.bible-facts.info/comentarios/vt/numeros/OReconhecimentodaTerraPrometidaCapitulo13.htm
A idéia de mandar um grupo de pessoas para fazer o reconhecimento da terra não partiu do SENHOR: em seu discurso final, Moisés esclareceu que Ele no início mandou que o povo subisse e possuísse a terra, sem temer nem se assustar. Mas o povo pediu que primeiro fossem mandados homens para fazer um reconhecimento da terra, e descobrir o caminho pelo qual deveriam ir, e a que cidades (Deutoronômio 1:22-23). Eles estavam com medo de continuar seguindo atrás da nuvem confiando na direção do SENHOR, como haviam feito até este ponto.
Escondendo seu medo, eles propuseram este reconhecimento como uma medida apropriada para planejar a tomada do território. O SENHOR estava pronto a dirigi-los, e conhecia perfeitamente a terra e o povo que nela habitava, mas eles não tinham fé suficiente para confiar nEle. Anos mais tarde, quando o povo finalmente entrou, as mesmas dificuldades ainda estavam lá, mas eles foram vitoriosos pois o SENHOR estava com eles. É uma lição importante para nós: estamos realmente vivendo pela fé? É certo que devemos nos precaver contra os inimigos da nossa alma (a carne, o mundo, o diabo), mas a nossa força vem do Senhor: entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará (Salmo 37:5).
A Moisés o pedido do povo pareceu bom, e o SENHOR novamente o atendeu, mandando que enviassem um homem de cada tribo em uma excursão de reconhecimento da terra. Assim cada tribo seria representada, assumindo uma parte da responsabilidade.
A respeito do filho de Num, lemos que seu nome originalmente era Oséias (Salvação), mas Moisés o mudou para Josué (O Senhor é Salvador); no hebraico, consistia simplesmente em acrescentar a abreviatura do nome do SENHOR (JWH) ao seu nome, ou seja J-oshua, o nome que o Filho de Deus tomou para si quando veio ao mundo, traduzido para Jesus no grego em que foi escrito o Novo Testamento.
Moisés deu aos doze instruções claras sobre o que deviam investigar:
que tal era a terra (de um modo geral, seu relevo, rios, lagos, etc.)
que tal era o povo, se forte ou fraco
a qualidade da terra, se boa ou má (para se viver ali)
grau de fortificação das cidades, se arraiais ou fortalezas
fertilidade da terra (desertos, pastagens, lavouras, etc.)
se havia matas (áreas aproveitáveis ainda não ocupadas)
o fruto da terra, trazendo amostras.
Os doze saíram de Cades-Barnéia onde o povo estava acampado, e foram até Hebrom ao sul da terra de Canaã; dali foram até o extremo norte, uma localidade chamada Reobe, pelo caminho próximo do litoral do mar Mediterrâneo, e voltaram outra vez para Hebrom atravessando as montanhas e o vale do rio Jordão, finalmente regressando a Cades-Barnéia por outro caminho, o vale de Escol (Cacho), onde obtiveram um cacho de uvas excepcional para levar como amostra ao povo, bem como romãs e figos. Este vale ainda é notável por suas uvas! Levaram quarenta dias para ir e voltar.
Fizeram então um relatório sobre o que haviam observado em sua viagem de reconhecimento:
1. A terra verdadeiramente era muito fértil (mana leite e mel).
2. O povo era muito poderoso.
3. As cidades eram muito grandes e fortificadas.
4. Viram ali os filhos de Enaque: uma tribo que vivia perto de Hebrom, de grande estatura (versículo 33 e Deuteronômio 2:10).
5. Os amalequitas ocupavam a terra do Neguebe: era uma raça nômade, pastoril, que tomava o território ao sul do mar Morto.
6. Na montanha dominavam três tribos cananeias:
- Os heteus, um povo guerreiro, que habitava toda a região que vai do rio Eufrates até Damasco. Tornou-se um povo muito poderoso, rivalizando mais tarde com o império egípcio e o assírio.
- Os jebuseus, nome dos antigos habitantes da cidade fortificada chamada Jebus, mais tarde chamada Jerusalém (Juizes 19:10).
- os amorreus (homens da montanha), a alcunha dada aos descendentes de um dos filhos de Canaã chamado Amurra pelos assírios. Eles, ao que parece, eram guerreiros que ocupavam as montanhas desde o oriente do mar Morto até Hebrom. Nos monumentos egípcios construídos ao seu tempo, eram representados como louros de olhos azuis com barba. Supõe-se que eram de grande estatura: seu rei Ogue usava um leito de ferro medindo 4,12m por 1,80m (Deuteronômio 3:11).
7. Na planície ao longo do mar e no vale do rio Jordão os cananeus eram ainda mais numerosos; divididos em muitos povos, estavam espalhados pelas grandes planícies e vales férteis daquela terra, por isso chamada "terra de Canaã": ele foi um dos filhos de Cam (Gênesis 10:6). Tiro e Sidom foram duas das suas grandes cidades, famosas pelo seu comércio.
Calebe fez calar o povo, pois decerto o relatório causou grande alvoroço, e fez a sua recomendação: ele não tinha dúvida que os israelitas podiam prevalecer contra os habitantes da terra, portanto deviam subir e possuí-la. Mas os outros, com a exceção de Josué (capítulo 14:6), não concordaram e disseram que era impossível. Nem sempre se dá ouvidos à voz da minoria. No entanto, a verdade não pode ser medida pela quantidade de adeptos, ao contrário, com freqüencia está com a minoria. Às vezes, por isso, quem quer ficar com a verdade permanece no isolamento.
Calebe tinha fé, não tanto no poder do seu povo, mas principalmente no poder do SENHOR, Deus de Israel (capítulo 14:8). A sua coragem, ao enfrentar a opinião contrária da grande maioria, era baseada em seu conhecimento de Deus. Ele não podia ceder frente à opinião dos outros porque isto seria uma infidelidade contra Deus.
Muitas vezes somos tentados a basear nossas decisões naquilo que os outros fazem ou acham certo fazer. Talvez nossa incredulidade não seja tão definida como a dos dez espias, mas somos inclinados a aceitar o que "todo o mundo" acha, começando pelas perguntas: o que dizem os entendidos? ou o que dizem meus amigos? e evitando fazer a pergunta o que diz a Palavra de Deus? Os princípios que aprendemos quando a estudamos nos dão um "mapa rodoviário" fidedigno para a vida inteira, e nos dão um relacionamento pessoal com o seu Autor. É necessário que nossa fé seja demonstrada pela nossa coragem, externada em nossas palavras e ações.
Os outros dez espias disseram que a terra devora os seus moradores: é uma expressão significando que vários grupos lutavam pela posse da terra devido à sua excelente posição e fartura. Referindo-se aos filhos de Enaque, disseram que esses eram tão grandes que eles próprios se sentiam como gafanhotos diante deles. Realmente os enaquins eram homens grandes, mas pareciam ainda maiores porque os espias estavam com medo. Eles se viam como gafanhotos diante dos enaquins, mas se esqueceram do SENHOR; se O tivessem incluído na equação o resultado seria totalmente outro!
Quando sentimos medo e perdemos nossa fé, tendemos a exagerar as dificuldades e os problemas. Mas se nos voltarmos a Deus, que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos, ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós (Efésios 3:20), as dificuldades e problemas serão vistos com os olhos da fé, e teremos coragem de enfrentá-los pois, com este Poder, venceremos.
Fonte: http://www.bible-facts.info/comentarios/vt/numeros/OReconhecimentodaTerraPrometidaCapitulo13.htm
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