O altar que santifica a oferta, em Mateus 23.19, nada tem haver com as ofertas (dinheiro) coletados.
A palavra grega traduzida como oferta é δωρον (douron), significa presente. E é utilizado no contexto do sacrifício nos moldes judaicos, como também aparece em Mt 8.4; Mc 7.11; Mt 5.23, sempre com a mesma conotação.
O texto refere-se à santificação da oferta (sacrificial) oferecida pelos pecados, conforme o cerimonial levítico e não às ofertas (dinheiro) coletados nos templos evangélicos.
É um erro exegético utilizar-se do texto de Mateus 23.19 para “impulsionar” o momento do ofertório!
O altar santifica aquilo que é próprio para ele, aquilo que é próprio para ser oferecido nele.
Os púlpitos (tratados como altar) não o são, conforme a perspectiva bíblica.
O altar encontra o seu cumprimento na pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo, Ele é o altar que suporta o fogo consumidor (Deus), como o altar de bronze no Antigo Testamento, onde as ofertas (sacrifícios) eram apresentadas e aceitas por Deus.
Nossas ofertas (sacrifícios) são apresentados sobre o bronze (Jesus Cristo) e pelo mérito dEle, somos tratados no foco e aceitos por Deus.
Fonte: https://rubemduarte.com.br/2013/12/17/o-altar-que-santifica-a-oferta/
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